Domingo, 2h29min é um horário improvável para:
1) se estar acordado;
2) ler o conteúdo assinado na web que acumula há uma semana (700 posts em negrito no Google Reader);
3) receber um PDF e um link sobre conjuntura econômica, política financeira e revolução mundial;
4) ler o tal artigo cabeça (mesmo que não inteiramente);
5) vibrar com o conteúdo;
6) indicar o link no twitter, no migre.me e no próprio blog;
7) escrever um post sobre o assunto.
Improvável mas não impossível! Em menos de 10 minutos, seis pessoas já ao menos clicaram no link – considerando o horário do domingo, é um bom sinal de não ser um tiro cego, nem pela culatra nem uma bala perdida. Mas chega de tiroteio e rodeio! Vou mostrar para mim, para o mundo (haha) e para o meu mestre & agora aprendiz Sargent Pepper o improvável: eu também sei escrever com clareza e concisão, em ordem direta – brincadeiras a parte, o exagero até faz sentido.
O artigo cujo link compartilhei chama-se “Um novo ordenamento monetário: a prioridade absoluta da conjuntura econômica moderna” e foi escrito por um profissional que muito admiro e com quem já tive o prazer de compartilhar excelentes momentos. O artigo explicita as razões da crise atual, a partir de uma bem-articulada análise histórica. Além disso (o que já seria de bom tamanho), o artigo destaca o papel do Brasil (e de outras nações emergentes) no G-20 e propõe, com argumentos irrefutáveis, a criação de uma moeda universal como solução mais oportuna (pelo momento e pela extensão geral de suas vantagens), viável e eficaz para a “falta de metanarrativa” da “pós-modernidade” econômica globalizada.
O Brasil cada vez mais mostra seu potencial em áreas diversas (além do biodiesel, do carnaval e da reserva natural). Com sua forte vocação social (não digo que o sistema social seja saudável, mas está ativado, tangível e com um bom nível de resposta), nosso país pode sim (a exemplo do banqueiro de microcrédito que ganhou prêmio Nobel da Paz e das moedas sociais que colaboraram muito na recuperação parcial da Argentina durante a crise do início do milênio) ser um ótimo laboratório para tal aventura – que pode começar em caráter beta (experimental, de teste, provisório), a exemplo de muito do que acontece na web participativa. Tudo isso é sim um reposicionamento que não podemos deixar de considerar uma prioridade absoluta da conjuntura econômica moderna.
Antes de eu dormir (até o Renê Fraga já foi), vou citar uma história sobre como conheci Geraldo e, através dele, outra pessoa maravilhosa e um trecho do artigo (em uma imagem que diz tudo!).
Contexto
Enquanto eu era editor da Mercado Brasil, conheci a obra de Geraldo Ferreira de Araújo Filho. Não lembro como foi, mas provavelmente recebi um press release ou encontrei o link – quiçá procurando algum tema específico. Fato é que logo me vi muito envolvido na leitura dos livros “A criatividade corporativa na era dos resultados” e “Empreendedorismo criativo: a nova dimensão da emprebilidade“. A forma como ele cita e interpreta referências do mundo acadêmico, consultivo e gestor, costurando com análises e casos, conduzem o leitor a uma sequência sustentável de vibrantes insights e idéias de ação. Outros motivos para eu sempre me lembrar dele é que ele foi, com uma simples frase, um grande inceitivador de um dos projetos profissionais dos quais mais me admiro (o Ciclo Virtuoso) e que estávamos jantando quando conhecemos uma pessoa que se tornou uma amiga pela qual tenho muito carinho: Regina Helena Ferr, que, entre outras coisas, é muito feliz como comentarista de sexo e relacionamentos em um programa radialístico online.
menta90
March 16, 2009
Obrigado pela citação!!
Claudio Hess
March 30, 2009
oi !!
que tal a gente ir logo inventando um nome para essa moeda q derrubaria o dóla p sempre??
ralod seria um primeiro chute (inverso de dólar).
talvez GLOBAL, que tal?? serve p port, ingl, francês …
toupensando !!!