A prioridade absoluta da conjuntura econômica moderna

Posted on March 15, 2009

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Domingo, 2h29min é um horário improvável para:

1) se estar acordado;

2) ler o conteúdo assinado na web que acumula há uma semana (700 posts em negrito no Google Reader);

3) receber um PDF e um link sobre conjuntura econômica, política financeira e revolução mundial;

4) ler o tal artigo cabeça (mesmo que não inteiramente);

5) vibrar com o conteúdo;

6) indicar o link no twitter, no migre.me e no próprio blog;

7) escrever um post sobre o assunto.

Improvável mas não impossível! Em menos de 10 minutos, seis pessoas já ao menos clicaram no link – considerando o horário do domingo, é um bom sinal de não ser um tiro cego, nem pela culatra nem uma bala perdida. Mas chega de tiroteio e rodeio! Vou mostrar para mim, para o mundo (haha) e para o meu mestre & agora aprendiz Sargent Pepper o improvável: eu também sei escrever com clareza e concisão, em ordem direta – brincadeiras a parte, o exagero até faz sentido.

O artigo cujo link compartilhei chama-se “Um novo ordenamento monetário: a prioridade absoluta da conjuntura econômica moderna” e foi escrito por um profissional que muito admiro e com quem já tive o prazer de compartilhar excelentes momentos. O artigo explicita as razões da crise atual, a partir de uma bem-articulada análise histórica. Além disso (o que já seria de bom tamanho), o artigo destaca o papel do Brasil (e de outras nações emergentes) no G-20 e propõe, com argumentos irrefutáveis, a criação de uma moeda universal como solução mais oportuna (pelo momento e pela extensão geral de suas vantagens), viável e eficaz para a “falta de metanarrativa” da “pós-modernidade” econômica globalizada.

O Brasil cada vez mais mostra seu potencial em áreas diversas (além do biodiesel, do carnaval e da reserva natural). Com sua forte vocação social (não digo que o sistema social seja saudável, mas está ativado, tangível e com um bom nível de resposta), nosso país pode sim (a exemplo do banqueiro de microcrédito que ganhou prêmio Nobel da Paz e das moedas sociais que colaboraram muito na recuperação parcial da Argentina durante a crise do início do milênio) ser um ótimo laboratório para tal aventura – que pode começar em caráter beta (experimental, de teste, provisório), a exemplo de muito do que acontece na web participativa. Tudo isso é sim um reposicionamento que não podemos deixar de considerar uma prioridade absoluta da conjuntura econômica moderna.

Antes de eu dormir (até o Renê Fraga já foi), vou citar uma história sobre como conheci Geraldo e, através dele, outra pessoa maravilhosa e um trecho do artigo (em uma imagem que diz tudo!).

Trecho do artigo em que Geraldo defende uma moeda universal.

Trecho do artigo em que Geraldo defende uma moeda universal.

Contexto

Enquanto eu era editor da Mercado Brasil, conheci a obra de Geraldo Ferreira de Araújo Filho. Não lembro como foi, mas provavelmente recebi um press release ou encontrei o link – quiçá procurando algum tema específico. Fato é que logo me vi muito envolvido na leitura dos livros “A criatividade corporativa na era dos resultados” e “Empreendedorismo criativo: a nova dimensão da emprebilidade“. A forma como ele cita e interpreta referências do mundo acadêmico, consultivo e gestor, costurando com análises e casos, conduzem o leitor a uma sequência sustentável de vibrantes insights e idéias de ação. Outros motivos para eu sempre me lembrar dele é que ele foi, com uma simples frase, um grande inceitivador de um dos projetos profissionais dos quais mais me admiro (o Ciclo Virtuoso) e que estávamos jantando quando conhecemos uma pessoa que se tornou uma amiga pela qual tenho muito carinho: Regina Helena Ferr, que, entre outras coisas, é muito feliz como comentarista de sexo e relacionamentos em um programa radialístico online.

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